terça-feira, 26 de junho de 2018

Ah, o amor... (parte 15 de…)



É por ser indefinível que as reticências cabem tão bem ao amor. O amor causa a interrupção do tempo e exprime o conjunto de inúmeras emoções, justamente como elas.

É na inconclusão dos três pontos, em sua obrigatoriedade de sequência, seja ou não explícita, seja ou não pausada, na transformação desse sentimento que me atenho nessa reflexão.

Entendo o amor como etapas de mutação:

1) Estágio físico: a atração palpável entre duas pessoas;
2) Estágio familiar-coletivo: adoração não só pela pessoa, mas por todos aqueles que têm relação direta com o ser amado;
3) Estágio de sublimação: estima pelo o que o ser amado representa para si e para o mundo;
4) Estágio atemporal: crença absoluta na ligação de duas almas e em suas onipresenças atemporais universais;

Esses estágios permitem que nossa mente tente captar as características desse sentimento no intuito de compreendê-lo… assim como as reticências…


Polandesamente falando: O amor é a transformação infinda do silêncio voluntário da emoção.