sábado, 14 de julho de 2012

Lavando a louça suja




Eu adoro vir ao Fran's Café. Não é pelo atendimento diferenciado ou a qualidade dos produtos. É pela bagunça da loja mesmo. Os atendentes, em qualquer horário que seja, reclamam de tudo. Agora mesmo, aqui, uma moça de avental acusa o turno anterior de não ter pedido tomate seco.

- Ai, menina, imagina se um cliente quer e não tem? Quem ia levar a bronca? Eu, né! – dizia, Claudete.
Hilário. Esses diálogos interessantes já me renderam muitos textos (aliás, quer escrever? Observe as pessoas). Vou comprar um tomate bem sequinho e entregar para Claudete de presente. Tadinha.

Outro dia a discussão era pelo gerente ter trancado o estoque, levado a chave e ido viajar. Inteligente, não? Se você bateu de leve na testa e balbuciou um “putz!”, imaginem a cara da Claudete? Tadinha; de novo.


Polandesamente falando: não importa o ramo do negócio, as empresas têm as mesmas características: funcionário que reclama de colega, que reclama de chefe, que reclama do presidente, que reclama de todo mundo, achando que poderia ganhar muito mais dinheiro.

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