sábado, 27 de março de 2010

O mundo é Violeta


A semente que germinou e cresceu. A semente que se desenvolveu, floresceu. No jardim do sonho era pequena fantasia; agora, linda contemplação. Gota sagrada do oceano, sinfonia perfeita do piano.

Violeta, flor mais bela. Sua chegada é doce como a vinda da primavera. Nosso novo encanto, te admirar é a paz encontar. Milagre tão precioso, sagrado, maravilhoso. Sem o mínimo esforço fez nascer um novo amor. Corações palpitantes por você querida flor.

Polandesamente falando: de ti cuidaremos preciosidade. Uma pequena bela alma a mais nessa cidade.

domingo, 21 de março de 2010

Dom "Quichute"


E a vida começa. Ai que beleza! Leite da mamãe prontinho. Epa, é só beber? Assim fácil? Num instante um banhinho ali pertinho... Maravilha! Os anos passam, se vão numa constância como respiração. A escola se aproxima; os dias ficam mais complexos. Só recebemos "mamadeira" se provarmos coisas como bom desempenho. Antes, o acesso era simples, bastava provocar uma lágrima. Agora, nossas próprias pernas nos movem no caminho da vida.

Mais avanços no relógio e, de repente temos que achar um dom pra viver. Não basta apenas cumprirmos nossa missão de seres humanos, precisamos encontrar o nosso melhor, no que somos ótimos. Mas, como descobrir uma habilidade?

Os modestos acreditam que são bons em tudo. Os gananciosos dizem que são bons naquilo que traz dinheiro. Afinal, para eles é só o materialismo que importa. E, finalmente, os perdidos usam o Dom "Quichute". Uma hora em um êxtase trabalhista se fixam, outra no desespero, na agonia por se perder novamente. Nesta complexidade se deixam levar pela sobrevivência. Fazem o que aparece para poderem continuar aparecendo para o mundo, mas no fundo no fundo buscam o seu Dom "Quichute".

Polandesamente falando: talvez seu Dom esteja reinando por aí, afinal todos temos um. Que chutem e tenham sorte, ou, tentem e tentem descobri-lo. Alguns o encontram precocemente, outros buscam a vida inteira pela habilidade especial que nunca vem.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Dormente

- Mamãe, o que é a dor?
- É algo que machuca a gente querido.
- E por que ela é má mamãe?
- Ela não é má meu bem, apenas nasceu assim.
- Ah, e por que ela não fica boazinha?
- Não sei meu filho, não sei...

Conseguimos senti-la, mas nã
o vê-la. Sabemos que está ali presente, nos preenchendo, mas ao mesmo tempo tão ausente por não podermos pegá-la e arrancá-la. Pode acontecer até no sentido figurado. A dor mente, se finge hospedeira, mas às vezes é moradora permanente. A dor nos engana, nos acompanha, e logo sorrateira, se afasta.

Polandesamente falando: a dor pode ser fraca e insuportável. Pode ser intensa, mas tolerável. Pode ser pequena, mas notável. Pode ser grande, mas esquecível.