segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Branco no branco
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Variantes gastronômicas
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Ah, São Paulo
domingo, 7 de outubro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
A Terra na vida
sábado, 14 de julho de 2012
Lavando a louça suja
Eu adoro vir ao Fran's Café. Não é pelo atendimento diferenciado ou a qualidade dos produtos. É pela bagunça da loja mesmo. Os atendentes, em qualquer horário que seja, reclamam de tudo. Agora mesmo, aqui, uma moça de avental acusa o turno anterior de não ter pedido tomate seco.
Outro dia a discussão era pelo gerente ter trancado o estoque, levado a chave e ido viajar. Inteligente, não? Se você bateu de leve na testa e balbuciou um “putz!”, imaginem a cara da Claudete? Tadinha; de novo.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Nós, nós as mulheres
Polandesamente falando: a natureza modifica o homem ou o homem modifica a natureza?
domingo, 8 de julho de 2012
Valentia virtual
domingo, 3 de junho de 2012
De quem é a culpa?
Polandesamente falando: cuidado com o que você escreve. Pode ser seguido ao pé da letra, ou, nesse caso, ao pé do chão.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Ah, o amor... (parte 10 de...)
sábado, 24 de março de 2012
Brasil, o país de todos (os problemas)
Citarei apenas um. Aquele que quando nós vamos à delegacia reclamam de fazer um boletim de ocorrência.
Se as autoridades trabalhassem de forma efetiva, aniquilando a bandidagem, teriam um expediente muito menor, não realizariam serviços desmotivadores por eles vistos, e sim, somente os de vanglória, como o de matança.
A polícia perde a autoridade para a burocracia: para se tirar uma nova via de documento, o BO não serve como justificativa para taxas. O poder dos letais é barrado pelos dos crachás em cadeiras giratórias.
Brasil que nos trata como inimigo; afinal, não somos nós que pagamos seu salário.
Polandesamente falando: a cidade-berço acalenta o despreparo e a desordem. A soberba domina a justiça do viver paulistano.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Funcionário às avessas
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Matilha lutuosa
Faixas separam destinos. O branco retangular é vida, é morte; é sepultura. Quatro rodas contra quatro patas. Cruel diversão dos marginais ou trágica distração nas marginais?
Milhares de cães são mortos todos os dias nas grandes avenidas. Carros passam e abanam sua existência. Outros, distraídos, atropelam a dignidade dos restos disformes.
Os famosos paralisam a cidade com sua "imortalidade", enquanto animais, no curto lapso temporal, são postos de lado no canteiro central do não-notável.
Não comparo seres, importâncias e crenças. Falo de retinas viciadas, metódicas, enfeitiçadas; que vivem e não (a)notam os argumentos visuais da vida.
Polandesamente falando: se ver, enxerga. Se enxergar, observa. Se observar, repara. Se reparar, realmente mude. Mude de faixa, altere a direção. Mude a sua visão, altere seus conceitos; transforme(-se).
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Hospitalidade zero
- Puxa! Puxa com força! - disse, Claudia.
- Mas que merda de bagagem é essa, mulher? - respondeu o marido esforçando-se para arrancar a mala do carro. Apoiou um dos pés no banco e puxou com tudo conseguindo retirá-la.
- Ai, Alberto, para de reclamar, vai! São apenas minhas coisas.
- E você trouxe a casa toda, pelo visto.
Andaram até a entrada, quando:
- "Proibida a entrada e saída de hóspedes" - leram em conjunto.
- Que porra de placa é essa? - falou, Alberto inconformado.
- Hahaha! Hahaha! Hahaha! - ria a mulher. - Quem me põe uma coisas dessas num hotel?
- Para de rir e vamos logo que isso aqui tá pesado pra diacho!
Chegaram perto da porta de vidro e tocaram a campainha. O recepcionista olhou dos recém-chegados à mala gigante e disse:
- Malditos hóspedes! - E retornou para a bancada de onde veio.
Polandesamente falando: para você que sempre viaja por aí, não bastam apenas cuidados como guardar dinheiro na meia ou esconder o cinzeiro roubado na sacola de cuecas sujas. Este hotel nos alerta para um perigo ainda maior: hóspedes não quistos. Antes de colocar a mala pesada no veículo e partir para a aventura, lembre-se de perguntar se poderá entrar no hotel. Informações precisas nunca são demais.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Estacionar pra quê?
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Promoção pleonástica
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
É tudo proibido, menos...
Estacionou a Harley. Seu pé esquerdo ultrapassou a porta do restaurante quando sentiu uma mão em seu peito.
- Desculpe, senhor. É proibido entrar de shorts – disse o segurança.
- Mas eu sempre venho aqui! - retrucou o freguês.
- Normas da casa.
Irritado, o cliente tirou a bermuda e jogou-a no meio da calçada, encantando as pessoas que passavam com sua cueca bege claro.
- Desculpe, senhor. É proibido entrar de regata... e de sandália – completou, analisando o visitante.
- “Desculpe, senhor! Desculpe, senhor!” – debochou irritado enquanto tirava o restante da roupa e, sim, a cueca também para a alegria das vovós aposentadas - Quero ver você me barrar agora! - falou, espumando.
- Senhor? Faltou o capacete – pronunciou em meio sorriso e apontou para o aviso na parede.
Polandesamente falando: ninguém nunca disse que era proibido entrar pelado.