Na Veja São
Paulo de janeiro saiu uma matéria sobre a mania crescente do paulistano em
comer hambúrguer e como em cada canto este sanduíche foi incluído no cardápio
independente da finalidade do ponto de venda. Padarias, restaurantes,
tradicionais lanchonetes, lanchonetes gourmet e até lojas de conveniências em
postos de gasolina. A forma de fabricação e venda são inúmeras, condizendo com
o tipo de canal. Opções feitas na hora com ingredientes nobres e misturas
exóticas, assim como pré-preparados, embalados, servidos após 30 segundos no
micro-ondas.
Observando
minuciosamente a alimentação do paulistano e, importante, não só ele, mas de
forma proporcional em regiões de nível populacional menor, realmente as vendas
de sanduíches vêm aumentando consideravelmente. Porém, não é crescente
unicamente a oferta do produto, e sim também a necessidade criada de consumo.
Com cada vez menos tempo para refeições, a alimentação balanceada fica de lado.
Não restrinjo à composições de nutrição, mas uma refeição simples como um “PF”.
Essa oportunidade é explorada pelas grandes e pequenas redes baseada neste novo
comportamento assim como um item fundamental, a globalização de marcas e
cultura.
A mídia
nacional, por saber da admiração dos nativos pelas nações desenvolvidas,
principalmente do país “Hollywoodiano”, contribui para tornar isso comum, um
hábito. Mais redes se solidificam aqui, mais cultura externa disseminam. A nova
comidinha dos brasileiros vêm aumentando a população em centímetros,
literalmente. Esse comportamento deu oportunidade para novas tendências de
mercado como as lojas da “saúde”, sejam refeições ou cápsulas.
Os novos
templos orgânicos tentam, mesmo que de forma capitalista, auxiliar na manutenção
da saúde, mas será que só isso basta? Ou seria necessária uma mudança de hábito
e cultura, caso contrário passaremos do país da caipirinha para o país da
obesidade?
Polandesamente
falando: Brasil, o apreciador de tudo e todos, menos dele mesmo.
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