domingo, 21 de março de 2010

Dom "Quichute"


E a vida começa. Ai que beleza! Leite da mamãe prontinho. Epa, é só beber? Assim fácil? Num instante um banhinho ali pertinho... Maravilha! Os anos passam, se vão numa constância como respiração. A escola se aproxima; os dias ficam mais complexos. Só recebemos "mamadeira" se provarmos coisas como bom desempenho. Antes, o acesso era simples, bastava provocar uma lágrima. Agora, nossas próprias pernas nos movem no caminho da vida.

Mais avanços no relógio e, de repente temos que achar um dom pra viver. Não basta apenas cumprirmos nossa missão de seres humanos, precisamos encontrar o nosso melhor, no que somos ótimos. Mas, como descobrir uma habilidade?

Os modestos acreditam que são bons em tudo. Os gananciosos dizem que são bons naquilo que traz dinheiro. Afinal, para eles é só o materialismo que importa. E, finalmente, os perdidos usam o Dom "Quichute". Uma hora em um êxtase trabalhista se fixam, outra no desespero, na agonia por se perder novamente. Nesta complexidade se deixam levar pela sobrevivência. Fazem o que aparece para poderem continuar aparecendo para o mundo, mas no fundo no fundo buscam o seu Dom "Quichute".

Polandesamente falando: talvez seu Dom esteja reinando por aí, afinal todos temos um. Que chutem e tenham sorte, ou, tentem e tentem descobri-lo. Alguns o encontram precocemente, outros buscam a vida inteira pela habilidade especial que nunca vem.

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