segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Saúde pública - nada saudável


Analisem primeiro a foto da simpática placa informativa que fica dentro de um PS e tentem achar os 2 erros. (Acharam? Não? Ok, eu explico: 1- como pode a informação estar dentro do hospital sendo que o infectado com H1N1 tem que entrar pra ler? 2- Se alguém tiver dúvidas de como lavar a mão eles podem te ajudar. Sim, no português a ordem dos fatores altera o produto!)


Agora, a parte filosófica:

A cada instante mais pessoas se machucam. Acidente? Ou será que cada ferimento que temos é para nos fazer fortalecer em algo que nos é defasado? Estar doente é aprender? A dor representa o tempo de aprimoramento cultural/pessoal para um problema? Curar-se é amadurecer? Os que raramente se ferem têm melhor conhecimento próprio? Os que levemente se machucam possuem saliente capacidade de cura? E os que sofrem um terrível desastre, devem e por que aprender mais que os outros?


Quando morremos por algum "acidente" é porque já amadurecemos e aprendemos o suficiente? É aquilo que devíamos ter conhecido e somente?



Polandesamente falando: pronto-socorro não deveria ter esta nomenclatura. Receber atendimento em um é questão de prioridade. Se tiver um plano de saúde o atendimento é "pronto", caso contrário, espere por um socorro. Há também o atendimento por ordem de dor. Parece um leilão, quem grita "aqui dói mais" leva o leito. O mais impressionante é o atendimento Tele Sena. Quem faz mais pontos em fratura ganha morfina; os menos pontos só um sorinho caseiro.

2 comentários:

  1. Gostei de quase todo o texto, muito bom o jogo com as palavras "pronto" e "socorro". Realmente é deplorável a saúde publica no Brasil.

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