O cara Tipo 2 sabe disfarçar. Levanta da cadeira como se fosse para
uma reunião importante, relaxado. Leva consigo um relatório ou uma folha em
branco qualquer e caminha normalmente para o elevador. Entra, aperta o 3º andar
e se vai alguém com ele, cumprimenta, pergunta da família, faz muito bem um
social. Despede-se com simpatia. Segue tranquilo para a porta familiar. Ele
gosta dela. O cara Tipo 2 entra lá sem ninguém ver, ele é experiente.
Devidamente instalado, usa suas habilidades físicas e as de sabichão dessa arte
para não levar mais que 15 minutos. Sai sem pressa, faz o caminho inverso com o
mesmo carisma, entra em seu departamento com um ar de “acabei de voltar de uma
reunião importantíssima”, senta e continua trabalhando como se nada tivesse
acontecido.
Polandesamente
falando: o cara Tipo 2 é você, sou eu, são eles. Todo mundo faz cocô, corta o
rabo do macaco, encera o trono, produz bolo fecal. Por que o desespero como
consequência quando se faz isso no trabalho? As pessoas tentam disfarçar, saem
do banheiro com aquela cara de “todo mundo sabe onde fui, até cronometraram
quanto tempo demorei”. Essa é uma grande questão da complexidade que uma
necessidade fisiológica causa no ser humano quando ele é exposto ao grupo. Por
que é constrangedor? Quando começou a definição de que a naturalidade de
dissipar o não aproveitado pelo corpo é julgamento?
Muito bom Polandesa. E quem ficar incomodado lembre-se que cada um traga(do verbo tragar e não do trazer) a sua parte e pronto. Show de bola. Ah, ainda To no aguardo daquele sobre distúrbios do sono. Bjos...
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