- Pra onde? – perguntou o taxista
- Rodoviária – retrucou o passageiro
O carro
deslizou pela estrada de asfalto como jogador de tênis esforçando-se para
alcançar a bola no fundo da quadra de saibro e marcar o último ponto para a
vitória.
- Quanto
tempo até lá? – continuou o passageiro- Ah... uns dez minuto se o trânsito tive bom.
- O senhor não vai ligar o taxímetro?
- Não – respondeu prontamente o motorista – Até lá é cinquenta
- O quê?
- Cinquenta real.
- Tá, maluco, cara?
- Não... eu sei o preço e até lá é cinquenta real.
- Você tá doido que eu vou pagar tudo isso! – respondeu no banco traseiro, indignado
- É o preço da região – complementou
Polandesamente
falando: no interior a moda não é passar creme na mão ressecada enquanto o tráfego não se
move, é ser bom de matemática.
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